Kalil polemizou ao falar sobre público das partidas
Minas
Gerais - Um assunto que vem gerando uma das maiores polêmicas no
momento no futebol brasileiro é a questão da elitização do público que
frequenta os estádios. Com a construção das novas arenas para a Copa do
Mundo, o crescimento dos programas de sócio-torcedor, o preço do
ingresso para os jogos do Brasileirão e dos outros campeonatos acabou
ficando maior e com isso, os torcedores com poder aquisitivo menor tem
ficado de fora da maioria das partidas. Em entrevista ao versão
brasileira do jornal 'El País', o ex-presidente do Atlético-MG e atual
prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, deu uma declaração polêmica
sobre a chamada 'gentrificação dos estádios'. Para o ex-dirigente, o
público dos estádios realmente mudou e que isso é um fenômeno
irrerversível.
“No
mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer.
Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de
banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a 20
reais e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda
social”, afirmou.
Quando presidente, Kalil viveu as
duas moedas no Atlético-MG. Durante as vacas magras, em 2008, o
presidente colocou ingresso a R$ 5 para a disputa do Brasileirão.
Enquanto na decisão da Libertadores, em 2013, na partida entre o Galo e o
Olímpia, aconteceu a partida de maior renda realizada no país. 58.620
torcedores pagaram em média 250 reais pelo ingresso na final do
Mineirão, arrecadando mais de R$ 14 milhões.
(oDia)
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