segunda-feira, 17 de julho de 2017

Criança de 4 anos viu o pai matar a mãe em cidade do RN, diz polícia. Crime aconteceu na madrugada deste domingo (16) em João Dias, no Alto Oeste potiguar. Lidiane Oliveira da Silva foi morta a tiros dentro da casa onde dormia com os filhos.

EM JOÃO DIAS/RN
 Lidiane Oliveira da Silva, 22 anos, foi morta a tiros pelo ex-companheiro em João Dias, RN (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
 Lidiane Oliveira da Silva, 22 anos, foi morta a tiros pelo ex-companheiro em João Dias, RN (Foto: Divulgação/ Polícia Civil) 

"Vó, papai matou mainha". Esse foi o relato de uma criança de quatro anos de idade à própria avó na madrugada deste domingo (16), em João Dias, na região do Alto Oeste potiguar. A informação é do delegado Célio Fonseca, da Delegacia de Polícia de Alexandria. 


O pai do menino foi preso. Ele é suspeito de ter matado a tiros Lidiane Oliveira da Silva, de 22 anos, por volta da meia-noite. O casal estava separado há alguns meses, segundo a polícia. Ela sofria ameaças e chegou a prestar queixa contra ele. 


O mecânico também era investigado de ter incendiado o imóvel onde Lidiane morava, no dia 22 de junho. 


O assassinato aconteceu por volta de meia-noite, no conjunto São Geraldo, na zona urbana de João Dias. "A mãe dela mora perto da casa, cerca de 50 metros, e ouviu barulho de tiros, mas voltou a dormir", informou o delegado. A mulher só descobriu que a filha tinha sido morta por volta das 3h, quando o neto chegou sozinho na casa dela e relatou o crime. 


De acordo com a polícia, a vítima dormia dentro de casa com os dois filhos dela e do suspeito. O mais velho tem quatro anos e 11 meses. O mais novo, dois anos e dois meses. 


O mecânico teria arrombado a porta e executado a ex-mulher, fugindo em seguida. 


A partir do relato do menino, a polícia partiu à procura do suspeito e o encontrou na casa do pai, dormindo, por volta das 4h. "Ele negou o crime. Mas como temos o testemunho informal da criança e todas as suspeitas anteriores, prendemos ele em flagrante", informou o delegado Célio Fonseca. 


O delegado afirmou que não pode colher depoimento da criança e que ela foi encaminhada para um centro de assistência social. 


A arma do crime ainda não foi localizada. "Estamos colhendo provas técnicas, como residuogramas, manchas de sangue, entre outras", explicou. O homem deverá ser encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Patu. 

(Por G1 RN)

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