quinta-feira, 20 de julho de 2017

Acusado de matar fisiculturista paulista em Natal, empresário vai a júri popular. Alexandre Paes vai sentar no banco dos réus, mas data do julgamento ainda não foi definida. Fabiana Caggiano foi estrangulada em dezembro de 2012.

JUSTIÇA
 Alexandre Furtado Paes deve ser julgado ainda em 2017 (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução)
 Alexandre Furtado Paes deve ser julgado ainda em 2017 (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução) 

empresário Alexandre Furtado Paes, dono de uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, vai sentar no banco dos réus. Ele é acusado de matar, por estrangulamento, a própria mulher, a fisiculturista paulista Fabiana Caggiano, de 36 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2012 dentro de um hotel, em Natal, onde a atleta e a família passavam férias. 

 Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)
 Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)

A decisão de mandar o réu a júri popular foi tomada pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal de Natal. Porém, a data do julgamento ainda não foi definida. Segundo a assessoria de comunicação do TJ, se a defesa do viúvo não recorrer, o julgamento deve acontecer ainda neste semestre. 

Alexandre Paes passou mais de 2 anos sendo procurado pela polícia. Ele foi encontrado e preso no dia 30 de novembro de 2015 em Ibiúna, na Grande São Paulo. Depois, foi trazido à capital potiguar. Atualmente, está detido no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, na região metropolitana da capital potiguar.

O caso

Segundo a versão de Alexandre Paes, na manhã de 28 de dezembro de 2013, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina. O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisiculturista morreu na UTI de um hospital particular da capital potiguar. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada, permaneceu o tempo todo em coma induzido. 

Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para necrópsia no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento. 

No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisioculturista havia sido assassinada. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou. 

 Marcas de asfixia no pescoço de Fabiana Caggiano (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)
 Marcas de asfixia no pescoço de Fabiana Caggiano (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)


( Por Anderson Barbosa, G1 RN)

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